18 de mar. de 2013
Papa Francisco
O Cardeal argentino e Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito o novo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana. A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina, às 15h05, no Brasil (horário de Brasília), 19h05, em Roma. O novo Pontífice se apresentou ao mundo, às 16h22 e convidou todo o povo para rezar em intenção ao Papa Emérito, Bento XVI. O anúncio “Habemus Papam” foi pronunciado pelo cardeal diácono mais velho, 70 anos, Jean-Louis Tauran. Confira a biografia do Papa Francisco:
Data de nascimento: Nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936.
Educação: Estudou e se diplomou como técnico químico, mas ao decidir-se pelo sacerdócio ingressou no seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958 passou ao noviciado da Companhia de Jesus, estudou humanas no Chile, e em 1960, de retorno a Buenos Aires, obteve a licenciatura em Filosofia no Colégio Máximo São José, na localidade de San Miguel. Entre 1964 e 1965 foi professor de Literatura e Psicologia no Colégio da Imaculada da Santa Fé, e em 1966 ditou iguais matérias no Colégio do Salvador de Buenos Aires. Desde 1967 a 1970 cursou Teologia no Colégio Máximo de San Miguel, cuja licenciatura obteve.
Sacerdócio: Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Em 1971 fez a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973, sua profissão perpétua. Foi professor de noviços na residência Villa Barilari, de San Miguel (anos 1972/73), professor na Faculdade de Teologia e Consultor da Província e reitor do Colégio Máximo. Em 31 de julho de 1973 foi eleito provincial da Argentina, cargo que exerceu durante seis anos. Esteve na Alemanha, e ao voltar, o superior o destinou ao Colégio de Salvador, de onde passou à igreja da Companhia, da cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor. Entre 1980 e 1986 foi reitor do Colégio Máximo de San Miguel e das Faculdades de Filosofia e Teologia da mesma Casa.
Episcopado: Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o designou bispo titular da Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano recebeu na Catedral primaz a ordenação episcopal, e foi promovido a arcebispo auxiliar de Buenos Aires em 3 de junho de 1998. De tal sé arcebispal é titular desde em 28 de fevereiro de 1998, quando se converteu no primeiro jesuíta que chegou a ser primaz da Argentina. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e que não contam com Ordinário de seu próprio rito. Na Conferência Episcopal Argentina é vice-presidente; e como membro da Comissão Executiva é membro da Comissão Permanente representando à Província Eclesiástica de Buenos Aires. Integra, além disso, as comissões episcopais de Educação Católica e da Universidade Católica Argentina, da que é Grande Chanceler. Na Santa Sé, forma parte da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos, e da Congregação para o Clero.
Cardinalato: Criado cardeal presbítero em 21 de fevereiro de 2001; recebeu a barrete vermelha e o título de São Roberto Belarmino.
Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro
8 de mar. de 2013
21 de fev. de 2013
Campanha da Fraternidade.
1. A Campanha da
Fraternidade de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a realidade
dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e
potencialidades; entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto
cultural e de relações midiáticas; fazer-se solidária em seus sofrimentos e
angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios desta
mudança de época e com a exclusão social; reavivar-lhes o potencial de
participação e transformação.
2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fé, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma construção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do protagonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.
3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de experiências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”. Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.
4. Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013:
2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fé, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma construção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do protagonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.
3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de experiências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”. Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.
4. Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013:
Objetivo geral
Acolher
os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu
protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na
construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da
justiça e da paz.
Objetivos específicos
1.
Propiciar
aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua
vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de
vida;
2. possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada , para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;
3. sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.
(Introdução do texto-base CF 2013)
2. possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada , para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;
3. sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.
(Introdução do texto-base CF 2013)
Renuncia Bento XVI
Renunciar: Sinonimo de Humildade
"Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que
vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade
avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do
cargo. A12.com"
Quando percebemos que as dificuldades surgem nos impossibilitando de sermos como era antes, a atitude mais sábia é a de "renuncia", assim como fez nosso querido Papa Bento XVI.
Quando percebemos que as dificuldades surgem nos impossibilitando de sermos como era antes, a atitude mais sábia é a de "renuncia", assim como fez nosso querido Papa Bento XVI.
Há momentos na vida que passamos por escolhas que não são
fáceis, a mais difícil talvez, seja a "renuncia". É muito difícil
olhar para trás, ver todo o caminho percorrido e dizer que chegou a hora de
parar. Vamos colocar nosso querido Papa Bento XVI em oração, e pedir a Deus que
mande um servo de Cristo para comandar o seu imenso rebanho, e quem sabe esse
servo seja um brasileiro? Vamos sonhar!
Por falar em renuncias, comunico algo que pensei...
pensei... e cheguei a uma conclusão.
Como devem ter percebido, o blog "Catequese com
Crianças" deu uma pausa nas publicações diárias, mas isso por que o autor
(eu Jonathan Cruz) andou bastante atarefado ultimamente.
Este ano começou muito bem, comecei trabalhando, e com uma
nova missão na minha carreira profissional. Também esta semana, iniciamos nossa
semana de formação, recebemos nosso novo pároco (Pe. Gilson), e damos incio a
nossa catequese...ufa... foi um sufoco mas esta semana eu venci com as graças
de Deus.
Devido todas essas tarefas, o blog ficou um pouco de lado,
mas não abandonado, vou continuar compartilhando minhas dicas, sugestões para
catequistas levarem para seus encontros de catequese, só que ao invés de
postagens diárias, agora serão semanais, e continuo contando com a presença e
apoio de vocês...
12 de fev. de 2013
Quarta-Feira de Cinzas
O Tempo Quaresmal começa com a Quarta-Feira de Cinzas. Chama-se assim porque na comemoração com que se inicia este tempo litúrgico são impostos cinzas sobre a cabeça de quem participa na celebração.
Esta imposição é acompanhada da proclamação solene das frases:
"Lembra-te, homem, que és pó e ao pó has de voltar;
Arrependei-vos e acreditai no evangelho"
A cinza é sinal de morte, de uma vida que foi consumida no
fogo;
como também pode ser sinal de esperança numa vida nova que delas renasce.
De uma forma ou de outra, a cinza aparece sempre relacionada como a vida, que se esvai ou que ressurge e que, por vezes, se esvai para ressurgir.
5 de fev. de 2013
Carnaval
- Aproxima-se o período do Carnaval e, automaticamente, desperta em nós a ânsia em estarmos reunidos com os amigos, buscando a diversão, a alegria, com direito a muita música e agitação! Para a maioria, é assim!
Mas, afinal, por que celebramos o Carnaval?
Etimologicamente, o termo Carnaval advém, dentre várias interpretações, de “carne vale” que significa “adeus carne” ou “despedida da carne”, pois que permitido o consumo de carne no tríduo que antecede a quarta-feira de cinzas, marco da Quaresma. (período durante o qual é recomendada a prática da penitência e abstinência de carnes vermelhas).
Desde a origem da festividade do Carnaval, há um contraste entre o carnaval cristão e o carnaval pagão. E, de fato, percebemos ainda hoje essa discrepância.
De um lado, muitos jovens aproveitam essa data para extravasarem seus desejos, influenciados pela sensação de ”liberdade”, em que tudo é permitido. É comum, portanto, vermos nos carnavais a presença do excesso: de bebidas, de drogas, do apelo sexual etc. Vale lembrar que estes “sintomas” são perceptíveis, também, em outras épocas do ano, não apenas no carnaval.
Tal comportamento vem acompanhado do vazio, da “ressaca moral”, da ausência daquilo que verdadeiramente é capaz de nos preencher: o amor, a paz no coração, a liberdade de poder dizer SIM e NÃO.
“Liberdade é ter O Amor pra se prender...”
Por outro lado, o carnaval cristão experimenta a verdadeira alegria de estar na presença viva e real do Amor. O dançar, o cantar, o comportar-se muda de feição. Aqui, tudo o que é do bem e para o bem é permitido. Todos somos chamados a viver e aproveitar o tempo do Carnaval, que é tempo de festejar, com a alegria própria que o momento requer, sem, no entanto, extremar os excessos.
Fomos criados para amar ao próximo como a nós mesmos; para propagar e incentivar aquilo que é bom e verdadeiro; para vivermos conforme nos exige o senso de responsabilidade social, respeitando os limites da coletividade. Não somos meros expectadores da vida, mas estamos aqui, para sermos os atores, exercendo fielmente nosso papel de cristãos, com alegria e entusiasmo, com música e dança, com amigos e familiares, com respeito e fraternidade. Com amor!
Vivemos, sim, no mundo; e o mundo precisa, sim, de nós: jovens de calça jeans que amam, que dançam, que se divertem, e que sabem, acima de tudo, viver e fazer suas escolhas com o olhar para o Alto!
Quantos jovens desejam encontrar a felicidade que o mundo não nos proporciona? Como é difícil, por vezes, aceitar e desejar as coisas do Pai! O mundo nos põe à prova a todo momento. O Carnaval alimenta em nosso espírito uma propensão ao pecado, a desejar o que não é saudável, tirando-nos do foco. Sim, isso acontece com muitos.
O momento é propício para que analisemos tudo aquilo que nos mancha, que nos tira a paz de estar em paz com Deus. É tempo, pois, de iniciar ou persistir no chamado à conversão, preparando nossos corações para a Quaresma.
Independente do local onde você for passar o Carnaval, o segredo é não perder o senso de responsabilidade cristã.
Proponho a todos, e a mim mesma, vivenciar um carnaval de paz, sem excessos...
Um carnaval de dentro pra fora, onde nós possamos aproveitar três dias de alegria plena e duradoura.
"Orai e vigiai, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 14, 38).
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